sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Esse tal "cupido"




 
 
Se Apolo já me tinha aprisionada em seus encantos, o que posso dizer agora
 que o sei destemido frente ao "tal cupido".
Entendo que o embuste desse indivíduo tenha sido cruel, infligindo a Apolo um amor
 antagônico e propositadamente não correspondido por Dafne, quando se
 percebeu desafiado pelas qualidades do belo deus.
Apolo incitado pelo cupido a persegue e esta não vendo outra alternativa para fugir
de seu algoz suplica a seu pai que lhe conceda outra forma física, então
  Peneu seu pai  a transforma em um loureiro.
A bela divindade diante da impossibilidade de ter sua amada na forma humana elege o loureiro sua planta favorita e a eterniza como símbolo do triunfo daqueles
 que jamais desistem.
Está aí a origem da mundialmente notória coroa de louros oferecida aos vitoriosos.
Ah! Apolo pode até não ter levado a melhor mas o "tal cupido" também
 não... pois deixou-se dominar pelo seu egocentrismo diante
 de um deus que além de dedicar-se a música e a poesia, era generoso e aplicava seus conhecimentos curativos em doentes.
É cupido: Apolo era Apolo!