quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Mitologia

 
 




Uma das muitas razões que me faz absolutamente fascinada pela mitologia grega é o fato de ver espelhados nela muitas de nossas atuais paixões, qualidades e defeitos.
O famigerado ciúmes e a inveja (Hera), o egocentrismo (Narciso), o prazer de desfrutar dos banquetes, vinhos, cervejas, festas, o humor e o sarcasmo que herdamos de distintos Deuses e muitas das coisas que hoje fazem parte de nosso cotidiano de reles mortais, nasceram exatamente ali, na mitologia grega.
Por exemplo:

Segundo relatos de autores sobre a mitologia grega  o Natal não cai em 25 de dezembro porque Jesus nasceu nessa data.
Ninguém sabe o dia em que Jesus nasceu, havia uma grande festa pagã, a Saturnália, comemorada entre 17 e 23 de dezembro. Ela homenageava o pai de Zeus, Cronos, ou Saturno, em latim, então a Igreja decidiu marcar o Natal para essa época para "sobrescrever" a Saturnália. Durante a festança, os romanos decoravam a casa, davam presentes e faziam um grande banquete, com direito a muito álcool - a parte mais selvagem das comemorações foi transferida hoje para o Ano-Novo.

O conceito da beleza masculina, de músculos definidos, traços angulosos e másculos vem do divino Apolo.

No Olimpo deuses se regalavam, todos os dias, com ambrosia e néctar, ali discutiam os assuntos relativos ao céu e à terra; enquanto Apolo, deus da música e da beleza
deliciava-os com os sons de sua lira e as musas cantavam.
Quando o sol se punha, os deuses retiravam-se para as suas respectivas moradas em busca de repouso.

Pois é concluo eu: como é que posso não amar essas divindades que preferiam mesmo divertir-se com as maravilhas mundanas entre meros mortais e ainda assim preservar sua individualidade?

Ilustração: Pinterest