Gosto imensamente de mergulhar no passado, pois descubro histórias interessantíssimas.
É uma viagem que me conduz através de antigos hábitos que transitam de alimentares à invenções que parecem-me existir desde sempre e sem as quais hoje não consigo imaginar-me um só dia.
Há nos tempos idos figuras memoráveis que definem e personificam muitas das "coisas" que amo profundamente.
Vejamos por exemplo alguns fragmentos de incomparáveis relatos revelados por autores que se dedicam a este tema;
A falta do indispensável guardanapo de mesa como hoje conhecemos já foi fonte de acirradas brigas e disputas no mínimo "curiosas" e confesso ao meu ver "absolutamente hilárias", segundo A. J. Dias:
[...] Antes de sua invenção os comensais se comportavam de maneira inconveniente. Limpavam as mãos nas toalhas ou roupas dos vizinhos, com a concordância do outro ou criando encrenca.
Nos banquetes mais luxuosos, havia cachorros, gatos e coelhos circulando pelo ambiente ou amarrados em pontos estratégicos.
A boa educação mandava esfregar os dedos sujos nos pelos dos animais.
Serviçais atentos os trocavam por outros imaculados e perfumados.
Não por acaso em pinturas antigas e filmes da época eles integravam o cenário dos banquetes.
A função do troca-cachorros, troca-gatos ou troca-coelhos era honrosa e disputada, pois quem a exercia podia ouvir as conversas e segredos da nobreza ou aristocracia.
Serviçais atentos os trocavam por outros imaculados e perfumados.
Não por acaso em pinturas antigas e filmes da época eles integravam o cenário dos banquetes.
A função do troca-cachorros, troca-gatos ou troca-coelhos era honrosa e disputada, pois quem a exercia podia ouvir as conversas e segredos da nobreza ou aristocracia.
A criação do guardanapo de mesa de fato é posterior e atribuída a Leonardo da Vinci a pedido de um nobre, um tanto incomodado com as situações inusitadas que via-se obrigado a presenciar nos banquetes que oferecia.